Vereadores de São Gonçalo se reúnem para cobrar da Vale explicação sobre as barragens
Preocupados com a situação das barragens da mineradora Vale e a fim de buscar informações para serem repassadas à população, os vereadores de São Gonçalo do Rio Abaixo se reuniram na tarde dessa quarta-feira, 22, para discutir o assunto.
A reunião foi solicitada pela Comissão Especial Temporária formada pelos vereadores: Marcos Antônio Bicalho (presidente), Otávio Isidório Teixeira (relator) e Felipe Silveira da Cunha (secretário). Os vereadores Eloísio Raimundos dos Santos, Renata Maria Guzzo Fonseca e Maria de Lourdes Guedes Barros também participaram da discussão.
Dentre os questionamentos, os vereadores querem receber da empresa informações reais dos riscos de rompimento, o motivo da paralisação da empresa e qual a situação das barragens, entre outros.
Durante o encontro os parlamentares redigiram um ofício para ser encaminhado para a Vale, contendo os questionamentos além de pedidos para que a empresa apresente os laudos de instabilidade das barragens, relatórios de inspeção, e informação de quando será instalado o ponto de apoio no município.
Outra questão discutida durante a reunião foi sobre a barragem de Gongo Soco. Os vereadores questionam o impacto ambiental em São Gonçalo em caso de rompimento desta barragem.
Um ofício também será encaminhado para a Agência Nacional de Mineração, ANM, solicitando a intervenção do órgão a fim de terem respondidos os questionamentos encaminhados à empresa Vale.
Para a Cemig, os parlamentares questionam se, na hipótese de rompimento da barragem da Mina de Gongo Soco, a barragem da hidrelétrica do Peti tem capacidade de comportar todo o volume de rejeitos.
Os parlamentares também solicitaram à Defesa Civil Municipal cópia dos documentos, laudos e estudos enviados pela Vale nos últimos 4 meses, referente às barragens. Eles também pedem informações quanto a estrutura do órgão, como número de pessoal, número de veículos, entre outros.
De acordo com os vereadores, de posse destes documentos e informações, eles poderão repassar aos são gonçalenses a real situação e tranquilizar os moradores.